Investigação detectou que banco público do Distrito Federal injetou dinheiro na instituição de Vorcaro mesmo após Banco Central rejeitar negócio
A investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal sobre a gestão do banco Master detectou indícios de que a instituição comandada por Daniel Vorcaro vendeu R$ 12,2 bilhões em carteiras de crédito inexistentes ao BRB, o banco público do Distrito Federal, e entregou documentos falsos ao Banco Central para tentar justificar o negócio.
Foram essas informações que resultaram na operação Compliance Zero, deflagrada nesta terça-feira, 18, pela PF e que prendeu Vorcaro e afastou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Também nesta terça, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Master, menos de um dia após o Grupo Fictor ter indicado o interesse em comprar a instituição.
Esses fatos foram comunicados aos órgãos de investigação pelo próprio BC, depois que a compra do Master pelo BRB foi rejeitada. Procurado, o Banco Master não se manifestou até o momento.
Ao descobrir o rombo no balanço do Master, o Banco Central determinou que o BRB desfizesse a operação, para recompor a sua liquidez e reorganizar o seu balanço. Essa foi uma das exigências feitas pelo BC durante a análise da operação da proposta do BRB ao Master. Ao descobrir o rombo no balanço do Master, o Banco Central determinou que o BRB desfizesse a operação, para recompor a sua liquidez e reorganizar o seu balanço. Essa foi uma das exigências feitas pelo BC durante a análise da operação da proposta do BRB ao Master.
Segundo a investigação, o BRB transferiu cerca de R$ 12,2 bilhões ao Master no primeiro semestre de 2025 para a compra de carteiras de crédito, antes mesmo de formalizar a intenção de comprar o banco.
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