O senador Flávio Bolsonaro (PL) saiu em defesa do pai, Jair Bolsonaro, após a hashtag “Jair Gasta, o Brasil Paga” figurar entre as mais comentadas no Twitter. Na rede social, opositores criticavam o sigilo imposto pelo presidente aos gastos de seu cartão corporativo. Somados às despesas do cartão do vice-presidente Hamilton Mourão, já foram gastos R$ 8,8 milhões desde o começo do ano nessa modalidade.
O senador alegou que o presidente usa o cartão para “garantir a sua segurança”.
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“Um ex-militante do PSOL tentou assassiná-lo, o que eleva seu grau de risco de morte pois a chance de ele ser vítima novamente do ódio da esquerda é grande”, disse nesta quarta-feira, 18.
No mesmo dia, acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de desembolsar gastos altos em seu casamento com Rosângela Silva: “Você não pode ter mais de uma televisão, mas no casamento dele pode ter mais de 200 garrafas entre espumantes e vinhos no valor entre R$ 800 a R$135″. De acordo com o PT, foi um evento privado, sem uso de dinheiro público.
A disputa entre os gastos de Bolsonaro, efetivados com orçamento público, e de Lula em seu casamento tomaram as redes sociais. Enquanto o presidente é acusado de extrapolar a média natural do uso do cartão pelo chefe do Executivo federal, o petista é tomado como “hipócrita” por gastar na cerimônia valores que a classes mais baixas, que defende, não têm acesso.
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