Às vésperas da mobilização anunciada por caminhoneiros contra os preços dos combustíveis e o descumprimento da tabela de frete, há uma categoria dividida.
Roberto Stringasi, da ANTB (Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil), diz que o ato marcado para 1º de fevereiro será maior que a greve de 2018.
Segundo o presidente do CNTRC, Plínio Dias, a paralisação vem sendo discutida desde dezembro.
Para alguns segmentos, o grupo está na “UTI” e a insatisfação com o governo Bolsonaro vem crescendo a cada semana. A crise econômica decorrente da pandemia, que fez governadores restringirem o acesso aos Estados, piorou tudo.
Uma das queixas é a aprovação da BR do Mar, que estabelece a cabotagem no ramo de transportes e, da forma como está, pode impulsionar a migração dos caminhoneiros de longa distância para a curta, o que deve saturar ainda mais o mercado.
Outra parte dos motoristas avalia que muitos avanços ocorreram nos últimos anos, como a mudança na política de preços das Petrobras. Se a categoria não se unir nos próximos dias, há tendência de haver paralisações pontuais.
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