Banco Central fez dois leilões nesta manhã, de US$ 4,6 bilhões; mesmo assim, a moeda americana renovou marca histórica, com alta de 1,03%, a R$ 6,0934
Em meio à escalada do dólar, que permanece acima dos R$ 6 praticamente desde que o governo anunciou o pacote fiscal, no final de novembro, o Banco Central fez nesta segunda-feira, 16, uma nova intervenção no mercado. Apesar da medida, a moeda americana fechou o dia a R$ 6,0934, em alta de 1,03%, e renovou o recorde em mais de 30 anos do real.
Logo após a abertura do mercado, quando a cotação da moeda americana chegou a R$ 6,0986 (alta de 1,12%), o BC anunciou um leilão de moeda à vista, no valor total de US$ 1,6 bilhão — o lote foi todo vendido, a R$ 6,04.
Mais tarde, foi feito um novo leilão, de US$ 3 bilhões, com compromisso de recompra (o chamado leilão de linha). Esse lote também foi todo vendido.
Mesmo assim, não foi suficiente para o mercado. Às 12h50, o dólar à vista tinha alta de 0,69%, cotado a R$ 6,0729. A moeda americana acumula nos últimos 30 dias uma alta de 4,8% e, no ano, de quase 25%. Os juros futuros, no contratos para 2026 a 2029, também operavam em alta, atingindo patamar superior a 15% ao ano.
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