Por Carolina Marins, Isabel Gomes e Luiz Raatz
Estadão
Controlado por autoridades chavistas, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela declarou o ditador Nicolás Maduro o vencedor das eleições presidenciais deste domingo, 28, após uma apuração lenta e sob acusação de irregularidades por parte da oposição. Líderes da oposição, porém, rejeitaram o resultado e declararam Edmundo González Urrutia vencedor com 70% dos votos.
A votação ainda não foi certificada por observadores do Centro Carter, nem da ONU, e as horas que se seguiram ao fechamento das urnas foram acompanhadas por pressão diplomática de países sul-americanos e europeus, além dos Estados Unidos para que os resultados sejam auditados.
O pleito, contudo, foi marcado por constantes mudanças de regras e movimentações fraudulentas por parte do chavismo nas semanas que antecederam. Também houve problema durante o processo de totalização e apuração dos votos, quando a oposição acusou o CNE de paralisar a transmissão dos resultados.
A oposição denunciou não ter tido acesso a 70% das atas eleitorais que poderiam comprovar os resultados e acusou Maduro de fraudar a votação.
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