As Forças Armadas de Israel intensificaram seus bombardeios contra alvos militares no sul do Líbano nesta segunda, 23. O Ministério da Saúde do Líbano disse que 492 pessoas morreram e mais de 1.200 ficaram feridas depois do ataque aéreo extensivo no país. Este é o maior ataque israelense contra o Líbano desde a última guerra entre Israel e Hezbollah, em 2006.
Pouco antes, os militares de Israel haviam alertado a população civil para que se afastassem “imediatamente” de supostas posições e depósitos de armas do grupo extremista Hezbollah.
Mais de 1,3 mil alvos do grupo foram atacados, segundo os militares israelenses. O bombardeio desta segunda-feira é o mais amplo territorialmente já conduzido desde o início da troca de agressões entre as duas partes, há quase um ano, depois do ataque terrorista sem precedentes do Hamas na Faixa de Gaza.
Os moradores das regiões do Líbano atacadas receberam mensagens de texto e de voz enviadas por Israel alertando sobre a iminência dos ataques.
Esse foi o primeiro alerta do tipo em quase um ano de conflito em constante escalada entre Israel e Hezbollah. O aviso foi enviado após uma intensa troca de tiros no domingo, 22, quando o Hezbollah lançou cerca de 150 foguetes, mísseis e drones no norte de Israel. Os ataques foram uma retaliação ao bombardeio israelense que matou cerca de dez comandantes do grupo extremista, sendo um deles do alto escalão.
Segundo o governo libanês, os mortos e feridos no ataque incluem mulheres, crianças e profissionais de saúde.
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