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Porto Alegre decreta racionamento de água e esvazia abrigo e mais bairros

Por Priscila Mengue

A Prefeitura de Porto Alegre indicou o esvaziamento parcial dos bairros Menino Deus, na zona sul, e Cidade Baixa, na região central, após problemas com choques elétricos em uma casa de bombas do sistema contra enchente. A medida foi anunciada na tarde desta segunda-feira, 6, causando correria e engarrafamentos.

Com a indicação, foi necessário esvaziar a central de triagem de abrigos, que funcionava no Centro Municipal de Cultura, Arte e Lazer Lupicínio Rodrigues (conhecido pelo Teatro Renascença). No espaço, desabrigados eram recebidos e, depois, encaminhados para outros locais. O trânsito foi liberado nas faixas exclusivas de ônibus, para reduzir os engarrafamentos. Cerca de 9 mil pessoas estão em abrigos, além das que estão em casas de amigos e parentes.

Um decreto de racionamento de água foi publicado nesta segunda, diante do funcionamento de apenas duas das seis estações de tratamento e de forma abaixo do normal. A indicação é que o consumo envolva apenas o essencial. Atividades como lavagens automotivas, de calçadas e fachadas, rega de jardins e gramados, bem como uso em salões de beleza, clínicas estéticas, academias, em banho e tosa de animais devem ser evitadas. As decisões valem até que seja retomada a regularidade no abastecimento de água em Porto Alegre.

“Estamos vivendo um desastre natural sem precedentes em Porto Alegre e no Rio Grande, e todos precisam contribuir. O desabastecimento é real e vai levar tempo até ser retomado com regularidade. Estamos buscando alternativas em diferentes frentes, mas a consciência de cada cidadão é decisiva para não piorar o cenário”, disse o prefeito Sebastião Melo.

O prognóstico de pesquisadores é que a enchente vá se estender por ao menos mais 10 dias. Com a situação, os cientistas do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) voltaram a divulgar um mapa com potenciais áreas alagáveis na cidade. A ferramenta mostra locais propensos a alagamentos no caso de falha no sistema contra enchentes. No momento, apenas cerca de 5 das 23 casas de bombas estão operando, segundo a Prefeitura, as quais são necessárias para retirar a água da zona urbana.

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