POr Rodrigo Tavares – Estadão
A nova Toyota Hilux acaba de chegar à sua nona geração, apresentada na Tailândia globalmente com design completamente renovado, interior redesenhado, estrutura reforçada e, pela primeira vez, uma versão totalmente elétrica.
O novo visual segue o conceito “Cyber Sumo”, abandonando o estilo usado em outros modelos da marca. A dianteira traz faróis de LED mais finos, grade em formato colmeia na cor da carroceria, entradas de ar angulosas e um protetor inferior mais robusto. A versão elétrica, contudo, se diferencia pelo para-choque, exclusivo da versão, com grade fechada e novas aberturas de ventilação.
De perfil, o formato geral é familiar, já que as portas, colunas e janelas são as mesmas do modelo anterior lançado em 2015. Ainda assim, os novos para-lamas e arcos de roda mais quadrados, combinados com rodas redesenhadas, dão aparência mais moderna. A traseira também foi atualizada, com lanternas de LED mais afiadas e um para-choque com degraus integrados, semelhante ao da Ford Ranger.
As dimensões seguem praticamente as mesmas, com 5,32 metros de comprimento e entre-eixos de 3,09 metros. Na Europa e Austrália, a Hilux será oferecida apenas na configuração cabine dupla, enquanto mercados como a Tailândia continuam com as opções Single Cab e Smart Cab.
O interior foi totalmente renovado e traz elementos de modelos mais recentes da Toyota. O painel mais retilíneo abriga uma central multimídia flutuante de 12,3 polegadas, ou 8 polegadas nas versões básicas, e um painel de instrumentos digital também de 12,3 polegadas, com 7 polegadas nas versões de entrada. Os controles físicos do ar-condicionado foram mantidos para facilitar o uso.
O volante, o mesmo do Land Cruiser, possui botões físicos, e outros destaques incluem um pequeno seletor de marchas, o controle de modos de condução, duplo porta-luvas e porta-copos embutidos no painel. Em segurança, a picape passa a contar com um pacote ADAS ampliado, equivalente ao dos carros de passeio da marca.
A Toyota manteve sua estratégia de oferecer várias opções de motorização conforme o mercado. Continuam disponíveis o motor 2.8 turbodiesel, nas versões convencional e híbrida leve, e o 2.7 a gasolina. A grande novidade é a Hilux totalmente elétrica, equipada com dois motores que produzem 196 cv e 28,2 mkgf de torque, alimentados por uma bateria de 59,2 kWh. A autonomia é de 240 quilômetros no ciclo WLTP ou cerca de 300 quilômetros no NEDC. Apesar do alcance modesto, a marca confirmou o lançamento de uma versão a célula de hidrogênio para 2028.
A capacidade de carga se mantém em 1.000 quilos, com reboque de até 3.500 quilos nas versões a combustão. Já a Hilux elétrica pode carregar 715 quilos e rebocar 1.600 quilos. A picape continua baseada na plataforma IMV, agora atualizada com direção elétrica, novos suportes de motor e cabine para reduzir vibrações, reforços estruturais na dianteira e suspensão revisada.
conjunto usa suspensão dianteira independente com molas helicoidais e eixo rígido com feixes de molas na traseira. Haverá dois acertos diferentes: um voltado para carga e reboque e outro priorizando o conforto no uso urbano. As versões 4×4 contam com tração integral temporária com relações alta e reduzida, bloqueio do diferencial traseiro e o sistema Multi-Terrain Select.
Na Tailândia, onde o modelo é produzido, o novo Hilux Travo a diesel já pode ser encomendado com preços entre 767 mil bahts (cerca de R$ 126.655) e 1.366.000 bahts (aproximadamente R$ 225.390). A versão totalmente elétrica parte de 1.491.000 bahts (equivalente a R$ 246.015), sendo a mais cara da linha.
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