Leila Pereira lançou na noite desta segunda-feira, 23, sua candidatura para tentar se reeleger presidente do Palmeiras. Em um restaurante italiano na zona oeste de São Paulo, a atual presidente falou por meia hora com a imprensa, atacou a oposição e fez longo discurso em frente aos seus principais aliados, concluído com brinde regado a champanhe.
Enquanto garçons circulavam vestindo um avental verde em que se lia o nome da chapa de Leila – “Palmeiras campeão: trabalho, evolução e conquista” – a empresária atacava seu único rival no pleito, o advogado Savério Orlandi, falava sobre assuntos ligados ao time e jactava-se das conquistas palmeirenses sob sua gestão.
“Passou muito rápido, quase três anos atrás eu estava aqui fazendo campanha para a minha primeira eleição e não tive adversário (em 2021). Agora tenho, e vou te falar que fica até mais democrático, eu gosto de ter alguém contrapondo nosso trabalho. Até aparece mais o que fizemos nestes três anos, foram muitas realizações”, afirmou.
Outra possibilidade de estender o contrato de Abel Ferreira, o planejamento para o novo Mundial de Clubes da Fifa, a ser disputado no próximo ano, reforços e as negociações com empresas interessadas em estampar suas marcas na camisa do Palmeiras foram os temas que dominaram a entrevista de quase meia hora. Ela indicou que suas empresas, a Crefisa e FAM, vão deixar de patrocinar o clube depois de uma década.
“Vou te falar uma coisa: pode ser que a Crefisa saia da camisa do Palmeiras, mas o Palmeiras jamais vai sair da vida da presidente da Crefisa”, afirmou a dirigente. “Acho que tudo tem um ciclo na vida, nós fizemos muitos pelo Palmeiras, e o Palmeiras fez muito pelas minhas empresas”.
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