O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, discursou nesta quarta-feira, 25, na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. O ucraniano citou nominalmente o Brasil e questionou o interesse brasileiro na resolução da guerra na Ucrânia.
Ele fazia referência a um plano para encerrar o conflito no Leste Europeu divulgado por Brasília e Pequim em maio, após um encontro de Wang Yi, chanceler chinês, e Celso Amorim, assessor do presidente Lula (PT) para assuntos internacionais. O Brasil patrocina a fórmula de paz juntamente com a China para solucionar o fim do conflito, mas o plano já foi rejeitado por Kiev.
“Quando alguns propõem alternativas, acordos frágeis ou, ainda, ‘conjuntos de princípios’, eles não apenas ignoram os interesses e o sofrimento dos ucranianos […], como dão a Putin espaço de atuação política para continuar a guerra”, afirmou Zelenski na tribuna do plenário da ONU em Nova York.
“Talvez alguém queira incluir um Nobel em sua biografia por um acordo de cessar-fogo em vez de uma paz efetiva. Mas os únicos prêmios que Putin lhe dará em troca é mais sofrimento”.
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