Com 99,01% das urnas apuradas em Portugal, a Aliança Democrática (AD), coalizão de centro-direita formada por Partido Social Democrata (PSD), Partido Popular (CDS–PP) e Partido Popular Monárquico (PPM), venceu as eleições legislativas em Portugal neste domingo, 10, com 29,49% dos votos contra 28,66% do Partido Socialista.
O Chega, de extrema direita, já é o terceiro maior partido – e o que mais cresceu na disputa- com 18,06% dos votos, o que deve garantir a ele papel decisivo na formação do novo governo.
Antes do pleito, o Chega tinha 12 deputados e vem garantindo até aqui 48. A AD está garantindo 79 deputados, enquanto o Partido Socialista tem 77 até aqui. Ainda restam quatro mandatos em aberto, que serão decididos com a apuração em 31 consulados portugueses.
O Partido Socialista (PS), atual governo, disputou voto a voto com a AD, mas perdeu por uma diferença de menos de um ponto porcentual. Apesar da pequena vantagem em relação ao partido vencedor, o resultado é um grande baque para o PS e a esquerda portuguesa – que liderava com folga o país e, nestas eleições, perdeu cerca de 42 cadeiras no parlamento, até o momento, em comparação com as eleições passadas.
Já no fim da noite, antes da conclusão da apuração, Pedro Nuno Santos, 46, que assumiu a liderança do Partido Socialista, admitiu a derrota e confirmou que será oposição.
Outro destaque do pleito foi a redução da abstenção na votação, para 33,7% do eleitorado. Nas eleições de 2022, a taxa ficou em 42%. Em 2019, 45,5% dos eleitores optaram por não ir às urnas no país- a maior taxa já registrada.
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