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O que antes eram comentários comedidos se tornaram ataques diretos. As últimas declarações de Bill Gates sobre Elon Musk foram duríssimas. Em entrevista recente ao jornal americano Financial Times, Bill Gates acusou o CEO da Tesla de estar “matando as crianças mais pobres do mundo”, através dos cortes de financiamento das agências de ajuda humanitária promovidos pelo Departamento de Eficiência de Musk.
O desentendimento entre os bilionários vem se intensificando desde o ingresso de Musk no governo americano e Gates afirma que os cortes orçamentários nascem na ignorância. O caso mais notório que parece ter sido o estopim para essa guerra de declarações foi o cancelamento do envio de subsídios para um hospital em Gaza, que era destinado à prevenção da transmissão de HIV de mães para seus bebês. A justificativa foi de que os produtos seriam destinados ao Hamas.
“Eu adoraria que ele fosse lá e conhecesse as crianças que agora foram infectadas pelo HIV porque ele cortou esse dinheiro”, afirmou Gates. “A imagem do homem mais rico do mundo matando as crianças mais pobres do mundo não é bonita”.
O ex-diretor da Microsoft já afirmou que irá destinar grande parte de seu capital para sua fundação filantrópica e que pequena parte será repassada aos seu filhos depois de sua morte. Gates é uma das principais vozes mundiais na iniciativa de taxação de grandes fortunas, apesar de críticos teorizarem de que suas ações de ajuda humanitária serem uma forma de evitar impostos.
A declaração veio pouco tempo após a confirmação de que a Fundação Gates irá aumentar seu gasto anual para a casa de US$10 bilhões nos próximos 20 anos, o que totaliza US$200 bilhões, dobrando o que foi gasto nos últimos 25 anos. O planejamento também anuncia o encerramento do projeto filantrópico em 2045, mirando em soluções rápidas com investimentos astronômicos.
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