BRASÍLIA – A equipe econômica ainda aguarda o sinal verde do Palácio do Planalto para aumentar a contenção de gastos em R$ 2 bilhões e compensar a perda de arrecadação com o recuo na cobrança de IOF sobre envio de recursos de fundos ao exterior.
Há duas dúvidas entre os técnicos: primeiro, se o governo fará um novo corte ou uma nova medida de arrecadação; segundo, se irá esperar até o próximo relatório Bimestral de Receitas e Despesas, em julho, para anunciar o corte ou se irá antecipar o anúncio.
O mais provável é que o contingenciamento seja feito agora, pela urgência do tema, e, no próximo Bimestral, o governo lance mão de alguma medida arrecadatória para compensar. Com isso, esse contingenciamento adicional poderia ser revisto.
Na última quinta-feira, o governo promoveu uma contenção de gastos de R$ 31,3 bilhões no Orçamento deste ano, mas surpreendeu com um aumento de IOF para previdência privada, câmbio e crédito para empresas. Dentro dessas medidas, a que mais estressou o mercado financeiro foi a taxação do envio de recursos de fundos ao exterior, o que forçou o recuo do governo nessa medida específica.
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