
Marcas chinesas de eletroeletrônicos estão vencendo o preconceito de que seus produtos são baratos e de qualidade duvidosa. Nos últimos tempos, o que se vê é que essas marcas caíram no gosto dos brasileiros.
Neste ano, pela primeira vez a participação de fabricantes chineses nas vendas de geladeiras, lavadoras, aparelhos de ar condicionado, TVs, computadores, eletroportáteis, smartphones respondeu por mais de 20% do faturamento do varejo nacional de eletroeletrônicos. Outro sinal de confiança nas marcas chinesas é que a venda online desses itens em 2025 superou pela primeira vez a da loja física.
No primeiro semestre de 2025, a fatia das marcas chinesas no total das vendas de eletroeletrônicos representou 21% do faturamento. No mesmo período do ano passado, chegou a 20%. Até 2019, a participação girava em torno de 16%, apontam os dados da consultoria NielsenIQ, que acompanha as vendas na ponta, junto aos varejistas, o chamado sell-out.
Segundo Mateus Rabello, gerente sênior de sucesso do cliente para Tech&Durables (T&D) da consultoria, a expansão das marcas chinesas no setor de eletroeletrônicos é uma tendência em aceleração. O movimento reflete os expressivos investimentos realizados recentemente por empresas da China em fábricas instaladas no Brasil, com o objetivo de produzir localmente.
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