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Mulher acusada de matar nora e indiciada por assassinar filha age como serial killer, dizem polícia e MP

A Polícia Civil e o Ministério Público afirmam que o comportamento de Elizabete Arrabaça, acusada de matar a nora e indiciada nesta quarta-feira (15) pelo homicídio da filha, é de uma serial killer.

“Sim, ela pode ser considerada uma assassina em série. Existem dois homicídios atribuídos a ela que nós temos provas suficientes, há outros sendo investigados. As características dela são de uma pessoa que apresenta psicopatia, uma pessoa que age por impulso psicopata e total ausência de remorso”, afirma o promotor de Justiça Marcus Túlio Nicolino.

Segundo a acusação, os crimes aconteceram em fevereiro e em março deste ano, em Pontal (SP) e em Ribeirão Preto (SP), respectivamente. As vítimas foram envenenadas com chumbinho.

Elizabete, de 68 anos, foi presa em maio deste ano pela morte da nora. Em agosto, ela foi transferida para a Penitenciária de Tremembé (SP) por questões de segurança. A defesa nega o envolvimento dela nos dois assassinatos.

Nathália Garnica, Elizabete Arrabaça, Larissa Rodrigues, Ribeirão Preto, SP — Foto: Reprodução/g1

Nathália Garnica, Elizabete Arrabaça, Larissa Rodrigues, Ribeirão Preto, SP — Foto: Reprodução/g1

Quais são as acusações

 

  • Como a polícia descobriu o crime: Larissa foi achada morta no apartamento onde morava com o marido, o médico Luiz Antonio Garnica. Inicialmente, o caso foi tratado como morte suspeita. Em maio, o laudo toxicológico feito no corpo de Larissa revelou a presença de chumbinho no organismo dela.
  • O que a polícia e o MP dizem: No início de março, Larissa descobriu que o marido mantinha uma relação extraconjugal. A professora começou a ser envenenada pela sogra a mando do filho para evitar uma partilha de bens. Tanto Garnica como Elizabete estavam endividados e tinham interesse em manter o patrimônio nas mãos do médico em caso do divórcio dele. Segundo o MP, em algumas ocasiões, Garnica chegou a buscar a sopa envenenada preparada pela mãe para oferecê-la à esposa. Além disso, ele medicou Larissa em pelo menos duas ocasiões com substâncias providenciadas pela mãe, sem que a vítima soubesse o que estava ingerindo. Na véspera da morte, Garnica entrou em contato com a mãe, que esteve no apartamento da nora por cerca de quatro horas. Larissa foi achada morta pela manhã.
  • Crimes: Elizabete é acusada de feminicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O filho dela é acusado do mesmo crime e de fraude processual, porque alterou o apartamento onde a esposa foi achada.

 

Corpos de Nathália Garnica e Larissa Rodrigues estão sepultados no mesmo túmulo, em Pontal (SP)

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