Por Rodrigo Sampaio – O Estado de SP
É difícil encontrar um fã de futebol que não esteja ansioso para ver o Brasil enfrentando o Equador, às 20h, nesta quinta-feira. Isso porque a partida em Guayaquil pelas Eliminatórias da Copa marca a estreia do técnico Carlo Ancelotti, um dos mais vitoriosos da história, como novo comandante da seleção pentacampeã. Faltando um ano para o Mundial, o sonho do hexa inicia com o treinador italiano tentando dar uma cara nova a um time com velhos conhecidos dos torcedores.
Aos 65 anos, Ancelotti está diante de um dos desafios mais importantes de sua carreira. O italiano é visto como a bala de prata para um ciclo de Copa turbulento, com quatro treinadores — dois deles interinos —, e a esperança do retorno do País ao lugar mais alto do futebol mundial. Para isso, o técnico se rodeou de atletas “cascudos” em sua primeira convocação.
A tendência é de que Ancelotti leve a campo contra o Equador um time com dois jogadores que não vinham atuando na seleção. Trata-se do volante Casemiro, de 33 anos, exceção na péssima temporada do Manchester United e homem de confiança do italiano nos tempos de Real Madrid, e o atacante Richarlison, 28, recém-campeão da Liga Europa pelo Tottenham e destaque sob o comando do treinador na época em que trabalharam no Everton.
Quem também que deve aparecer entre os 11 iniciais é o lateral-esquerdo Alex Sandro, de 34 anos. O jogador deixou a Europa e se transferiu para o Flamengo no meio do ano passado. A carência de atletas na posição e a vasta experiência na Europa lhe garantiram a vaga. A situação se aplica a Danilo, 33, que continuou sendo convocado apesar da bronca dos torcedores e, agora, briga com o novato Alexsandro por espaço na zaga.
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