O governo do presidente Donald Trump anunciou o corte de mais os US$ 450 milhões em subsídios para a Universidade de Harvard um dia após o instituto rebater as acusações do governo de ser um foco de liberalismo e antissemitismo.
Em uma carta enviada para Harvard na terça-feira, 13, uma força-tarefa federal contra o antissemitismo disse que Harvard perderá subsídios de oito agências federais, além dos US$ 2,2 bilhões que foram previamente congelados pelo governo Trump.
A carta dizia que Harvard se tornou um “terreno fértil para sinalização de virtude e discriminação” e enfrenta uma “batalha íngreme e difícil” para recuperar seu legado como um lugar de excelência acadêmica.
“Há um problema obscuro no campus de Harvard e, ao priorizar o apaziguamento em detrimento da responsabilidade, os líderes institucionais perderam o direito da escola de receber o apoio dos contribuintes”, diz a carta. Ela foi assinada por funcionários do Departamento de Educação, Saúde e Serviços Humanos e da Administração de Serviços Gerais.
Horas depois dos últimos cortes na terça-feira, Harvard entrou com uma ação judicial contra várias sanções impostas pelo governo Trump nas últimas semanas. O processo foi apresentado como uma atualização da ação judicial de abril da universidade buscando bloquear o congelamento inicial de US$ 2,2 bilhões.
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