O presidente americano, Donald Trump, fez nesta terça-feira, 17, uma série de ameaças e exigências ao governo do Irã por meio de sua conta na rede social Truth Social. O republicano pediu a “rendição incondicional” dos iranianos no conflito com Israel e deixou aberta a possibilidade de assassinar o aiatolá Ali Khamenei e disse que “a paciência americana está acabando”.
Em seguida, Trump se reuniu com assessores do Conselho de Segurança Nacional no começo da tarde na Sala de Situação da Casa Branca para discutir o confronto no Oriente Médio e um possível envolvimento americano na guerra. A reunião começou pouco depois das 15h (horário de Brasília) e não tem hora para terminar.
“Sabemos exatamente onde o ‘Líder Supremo’ está escondido. Ele é um alvo fácil, mas está seguro lá. Não vamos matá-lo, pelo menos não por enquanto”, escreveu Trump em sua plataforma Truth Social. Seus comentários ocorrem em um momento em que os Estados Unidos estão aumentando sua presença militar no Oriente Médio e o presidente precisa decidir se irá se envolver ou não no conflito.
“Mas não queremos mísseis disparados contra civis ou soldados americanos. Nossa paciência está se esgotando. Obrigado pela atenção neste assunto!”, acrescentou. Em seguida, escreveu: “RENDIÇÃO INCONDICIONAL!”.
O presidente a todo momento se referiu aos esforços de guerra de Israel com a palavra “nós” — todas sugestões aparentes de que os Estados Unidos poderiam entrar na guerra contra o Irã.
Ele deixou mais cedo a reunião da G-7 na segunda-feira no Canadá, em meio ao agravamento do conflito e rumores de que os EUA poderiam auxiliar Israel nos ataques ao programa nuclear iraniano.
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