A maior seca dos últimos 70 anos, agravada por queimadas, acendeu um sinal de alerta sobre o risco de uma nova onda de pressão inflacionária no Brasil. A escassez de água pode afetar o custo de vida dos brasileiros, com o impacto na produção de alimentos básicos, de combustíveis renováveis (como etanol), na logística dos eletroeletrônicos e no preço da energia elétrica.
O cenário agrava ainda mais o desafio do Banco Central em controlar a inflação, que já enfrenta um ambiente complexo. Com desemprego em baixa (6,8% no trimestre terminado em julho) e aumento da renda dos trabalhadores, o consumo das famílias está aquecido.
Isso torna os consumidores mais propensos a aceitar reajustes de preços, especialmente no setor de serviços. Além disso, a recente desvalorização do real frente ao dólar aumenta os custos, pressionando principalmente os preços de produtos industrializados e importados.
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