Por Gustavo Côrtes – Estadão
A Justiça suspendeu, em março do ano passado, cobranças por ilícitos apurados na Lava Jato envolvendo filho do presidente Lula, mas processo ainda não terminou; advogado diz que Lulinha foi vítima de perseguição e PGFN diz que tem “dever legal” de defender a cobrança da Receita Federal
BRASÍLIA – A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) defende que sejam mantidas as cobranças por sonegação fiscal contra o filho mais velho do presidente
Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, foi investigado por ter recebido cerca de R$ 132 milhões da companhia telefônica Oi por meio de uma de suas empresas, a Gamecorp, de 2004 a 2016, durante as administrações petistas. Em troca, o grupo econômico teria obtido vantagens junto ao governo.
Procurada, a defesa de Lulinha diz que acredita que as cobranças da Receita serão anuladas.
Por meio de nota, a Procuradoria da Fazenda diz que atua no caso livre de qualquer ingerência política. “O processo judicial trata de discussão sobre autuações fiscais, recolhimento de imposto de renda e contribuição previdenciária”, explica a nota.
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