Até agora, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só tem entrado em furada sempre que acredita na conversa do seu colega venezuelano Nicolás Maduro. Literalmente, o que Maduro fala não se escreve, como diz o ditado popular. E as promessas feitas por ele, sempre que o brasileiro – um dos poucos interlocutores que ainda restam ao sucessor de Hugo Chaves – tenta mediar alguma crise, caem por terra.
Desta vez, Maduro voltou com a questão do Essequibo, 70% do território da Guiana que ele quer anexar. Ontem, o presidente venezuelano promulgou a lei que cria uma província do seu país na região, alegando que os Estados Unidos estão instalando bases na região. O governo da Guiana reagiu imediatamente dizendo que Maduro ignora “os princípios mais fundamentais do direito internacional” e contradiz o acordo bilateral de tratar o assunto sem “provocações ou interferências de terceiros”.
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