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Backdropped by a painting of independence hero Simon Bolivar, Venezuela's President Nicolas Maduro speaks during a press conference at the Miraflores presidential palace, in Caracas, Venezuela, Tuesday, Oct. 17, 2017. Maduro defended the results of Sunday's gubernatorial elections and said that those who report fraud are lying. (AP Photo/Ariana Cubillos)

Maduro impõe novo constrangimento a Lula ao criar província na região de Essequibo, na Guiana

Até agora, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só tem entrado em furada sempre que acredita na conversa do seu colega venezuelano Nicolás Maduro. Literalmente, o que Maduro fala não se escreve, como diz o ditado popular. E as promessas feitas por ele, sempre que o brasileiro – um dos poucos interlocutores que ainda restam ao sucessor de Hugo Chaves – tenta mediar alguma crise, caem por terra.

Desta vez, Maduro voltou com a questão do Essequibo, 70% do território da Guiana que ele quer anexar. Ontem, o presidente venezuelano promulgou a lei que cria uma província do seu país na região, alegando que os Estados Unidos estão instalando bases na região. O governo da Guiana reagiu imediatamente dizendo que Maduro ignora “os princípios mais fundamentais do direito internacional” e contradiz o acordo bilateral de tratar o assunto sem “provocações ou interferências de terceiros”.

ública/Divulgação

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Sobrou para o Brasil, que empatou sua diplomacia tentando um acordo . O compromisso fora assumido por Maduro e o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, em um encontro nas ilhas de São Vicente e Granadinas em dezembro, mediado pelo Brasil e pelos países caribenhos. Maduro, mais uma vez, afirmou algo que não cumpriria: manter o diálogo diplomático.

A primeira menção de Lula sobre o caso foi feita no começo de dezembro passado, após a Venezuela realizar um referendo para anexar o território rico em petróleo. O presidente brasileiro disse à época esperar “bom senso” do lado da Venezuela e da Guiana sobre a tentativa de anexação. Segundo Lula, nem o mundo nem a América do Sul “estão precisando agora de confusão”

Na cúpula do Mercosul, realizada no Rio de Janeiro no dia 7 de dezembro passado, o presidente afirmou que o bloco “não pode ficar alheio a essa situação (de Essequibo)” e que não queria “que esse tema contamine a integração regional ou ameace a paz e a estabilidade”. O assunto foi tratado ainda com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que telefonou ao chanceler Mauro Vieira para agradecer a liderança do Brasil na busca de uma solução pacífica.

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