Homens armados de fuzis e com roupas camufladas invadiram o Crocus City Hall, uma casa de shows nos arredores de Moscou, e atiraram contra a multidão nesta sexta-feira, 22. O Comitê Investigativo da Rússia informou que o número de mortos passa de 90, incluindo três crianças, e pode aumentar, informou a rede local RT. Outras 145 pessoas ficaram feridas, das quais 115 foram hospitalizadas.
O ISIS-K, filial do Estado Islâmico no Paquistão, reivindicou a autoria do ataque e alegou que os terroristas conseguiram fugir da polícia russa. Os EUA também responsabilizaram o grupo terrorista. No começo do mês, a embaixada americana em Moscou havia alertado para o risco de ataques em grandes eventos.
Dados preliminares da investigação, publicados pela agência russa Interfax, afirma que “as causas da morte foram ferimentos a bala e envenenamento por produtos de combustão”. “Também foi apurado que os terroristas utilizaram um líquido inflamável para incendiar as instalações da sala de concertos, onde havia espectadores, incluindo feridos”, afirma o relatório.
O presidente russo Vladimir Putin ainda não se pronunciou diretamente sobre o atendado. Mas desejou boa recuperação aos feridos por meio da vice-primeira-ministra, Tatiana Golikova, segundo a agência Tass. “Informamos ao presidente sobre o estado de saúde dos pacientes. O presidente desejou recuperação a todos e expressou gratidão aos médicos”, disse a repórteres.
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