Estadão
Depois de ter se apossado de quase R$ 1,2 bilhão em dois ataques a dez instituições financeiras do País, o grupo de hackers que invadiu as contas de liquidação interbancária mantidas no Banco Central, as Contas PI, tentava um novo golpe – e, desta vez, seria ainda maior. Tendo como alvo a Caixa Econômica Federal, o plano era desviar não apenas o dinheiro da Conta PI, mas também recursos disponíveis para o atendimento do varejo, o que alcançaria recursos de programas do governo federal e despesas e créditos do próprio orçamento público.
Na sexta-feira, 12 de setembro, a Polícia Federal prendeu oito acusados pelo ataque hacker. E afirma ter desarticulado o novo golpe. Os detidos negam as acusações (veja mais abaixo). Após os ataques, o Banco Central anunciou novas normas de segurança para as operação de instituições de pagamento no Pix.
Desde que os bandidos conseguiram desviar R$ 800 milhões de oito bancos em 30 de junho, a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (Deleciber), da Polícia Federal, já havia detido quatro suspeitos de participação nos ataques.
O primeiro ataque foi feito por meio da cooptação do funcionário da C&M, uma Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI), contratada por bancos e fintechs para interligá-los ao sistema Pix.
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