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‘Não somos contra a concorrência, mas tem de haver isonomia’, diz presidente da VW sobre chinesas

Ciro Possobom diz que o pacote pró-China do setor de veículos é prejudicial ao Brasil

Presidente da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom é um dos signatários da carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertando sobre os riscos do chamado pacote pró-China no setor de veículos. Em entrevista exclusiva ao Estadão, o executivo diz que não se trata de beneficiar essa ou aquela empresa. “É uma questão de isonomia”, afirma.

Segundo Possobom, caso o pedido feito ao governo pela chinesa BYD para reduzir o imposto de importação de carros semimontados for aprovado, haverá um grande impacto ao País. Conforme o presidente da Volkswagen, isso inclui a perda de empregos, bem como a capacidade de o País manter a imagem de local seguro para novos investimentos.

“Ainda não falei com o board (da Volkswagen na Alemanha), mas é difícil explicar o porquê de as regras mudarem no meio do jogo”, diz Possobom. De acordo com ele, um dos impactos diretos poderá ser a revisão de novos investimentos. Possobom lembra que o grupo está investindo R$ 20 bilhões na América do Sul até 2028. E a maior parte desses recursos é para o Brasil.

Volkswagen é a maior exportadora de veículos do País

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“Precisamos de previsibilidade. Não somos contra a concorrência, mas é preciso haver isonomia”, afirma. De acordo com Possobom, o Brasil deveria privilegiar empresas que investem no País. “Nós geramos renda, emprego e somos fortes em exportações”. Conforme dados da companhia, a VW é a maior exportadora do setor de veículos do Brasil. No total, a empresa enviou mais de 4,3 milhões de unidades ao exterior.

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