País vizinho é o principal fornecedor de cocaína para a facção e integrantes têm contatos próximos com traficantes de lá
A Bolívia se consolidou nos últimos anos como um verdadeiro “hub” para esconderijo de lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC), maior facção do País. A avaliação é do promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que há duas décadas investiga a organização criminosa.
“Tanto é verdade que a prisão do Tuta se deu porque ele estava tão tranquilo com a situação dele dentro da Bolívia que foi voluntariamente dentro de um posto do governo para renovar a identidade estrangeira dele”, diz ao Estadão.
Ex-nº 1 do PCC nas ruas, Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, foi preso no último dia 16 em Santa Cruz de La Sierra após tentar renovar sua identidade usando um documento falso do Brasil – agora, está no Presídio Federal de Brasília. A defesa dele não foi localizada pela reportagem.
“Não é que foram procurá-lo: ele foi lá para renovar e aí acabou sendo descoberto”, diz Gakiya, integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).
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