Seleção brasileira encerra participação nas Eliminatórias com desafio inédito para Ancelotti
Leonardo Catto
O Estádio Municipal de El Alto recebe a partida entre Bolívia e Brasil, nesta terça-feira, às 20h30 (de Brasília), pela última rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo 2026. Apesar de tudo definido na classificação, Carlo Ancelotti não terá paz. El Alto tem o estádio com maior altitude do mundo, na cidade que fica a 4.150 metros acima do mar – 500 metros acima da capital boliviana.
No último treino da Granja Comary, em Teresópolis, o treinador italiano fez nove mudanças no time titular contra o Chile. Três delas envolvem o trio de ataque titular, que pode ser composto por Samuel Lino, Richarlison e Luiz Henrique.
Entre quem começou a última partida, apenas o goleiro Alisson, o lateral Wesley e o meia Bruno Guimarães foram mantidos nos testes. O atleta da Roma, porém, sentiu um desconforto muscular e pode dar lugar a Vitinho, do Botafogo. Com Casemiro suspenso, outra novidade certa é a entrada de Andrey Santos
A ideia que tenho é mudar um pouco, não só os jogadores. Agora estamos treinando, analisando o cansaço dos jogadores, depois temos de considerar que tem um componente a analisar, isso pode mudar a estratégia do jogo. Estou buscando informações com quem já jogou lá”, disse o treinador, antes do último dia de treinamentos em Teresópolis, no Rio.
Coincidentemente, outro Ancelotti conheceu a altitude recentemente, mas no Equador. Davide foi a Quito com o Botafogo tendo vantagem de 1 a 0 sobre a LDU pelas oitavas de final da Libertadores. Os equatorianos reverteram e eliminaram os brasileiros.
“Não tenho muita experiência nisso (altitude), só uma vez, em 1986 joguei o Mundial (do México). O Brasil jogou lá (na Bolívia) muitas vezes, muitas pessoas que trabalham aqui têm experiência, os fisioterapeutas, os jogadores, não é nada novo para a seleção. Tenho de confiar nas pessoas que têm mais informações do que eu”, amenizou o treinador.
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