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O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, e os principais líderes europeus, foram à Casa Branca em modo controle de danos, depois da reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin na sexta-feira. O objetivo era evitar que Trump humilhasse Zelenski, obrigasse-o a fazer concessões territoriais à Rússia e não fizesse um compromisso firme pela segurança da Ucrânia e, em última análise, da própria Europa.
Diante de uma tarefa tão grande, não se chegou a uma conclusão. Ao início do encontro com os líderes europeus, depois que cada um colocou uma dessas condições, de forma claramente coreografada, diante das câmeras, Trump anunciou que eles se reuniriam e depois os líderes europeus voltariam a seus respectivos países e relatariam o resultado da conversa.
Depois da adesão de Trump às posições de Putin na sexta-feira no Alasca, e diante da fragilidade da Ucrânia e da delicadeza política da situação, a inédita cúpula na Casa Branca pode ser considerada um relativo sucesso. Pelo menos Trump ouviu cordialmente e o bate-boca de fevereiro com Zelenski não se repetiu.
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