Força Aérea realizou, em Natal, teste de armamento do F-39 Gripen, capaz de acertar alvos a até 200 km de distância
O vídeo tem 28 segundos e três cenas. Ele mostra o estado da arte da aviação de caça brasileira: o F-39 Gripen disparando seu mais poderoso armamento, o Meteor, um míssil ar-ar do tipo BVR (sigla inglesa para Beyond Visual Range ou Além do Alcance Visual). Tudo se passou na semana passada, na Base Aérea de Natal (RN), quando a Força Aérea Brasileira fez o primeiro disparo real do equipamento com seu mais novo caça, durante a Operação BVR-X.
A Força Aérea classificou o lançamento como “um sucesso” e afirmou que ele “marca a entrada definitiva do Brasil na era dos combates aéreos de longo alcance”. Tem razão. Guiado por radar, o Meteor é uma arma poderosa que pode engajar alvos a até 200 km de distância. Isso significa que ele é um míssil que pode abater aeronave inimiga, drone ou míssil de cruzeiro a uma distância tão grande que o piloto não consegue ver o alvo a olho nu.
E isso tudo mesmo em ambientes com “maciça interferência de contramedidas eletrônicas”. Há três razões para o aumento da letalidade do Meteor em comparação com os mísseis convencionais. O primeiro é seu motor “ramjet”, que é capaz de modular a velocidade e consumo de combustível durante o voo. Isso permite que o armamento acelere na parte final do ataque, quando, segundo a FAB, o “alvo se encontra sem a possibilidade de escapar (no escape zone)“.
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