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Preço do ouro dispara puxado por dívida dos EUA, compras do BC da China e incertezas geopolíticas

Ivo Ribeiro

A desconfiança sobre a economia americana e a forte atuação dos bancos centrais para reforçar suas reservas levaram o ouro a atingir o maior valor da história. O preço do metal precioso, que gera fascínio na humanidade há milênios e foi padrão monetário até meados dos anos 70, quebrou a marca dos US$ 2,4 mil (R$ 12,36 mil) a onça-troy (medida que representa 31,1 gramas) neste mês. Na visão de analistas e especialistas que acompanham o mercado da commodity, a cotação poderá alcançar US$ 2,5 mil (R$ 12,87 mil) e até ir além ainda neste ano.

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A atuação dos bancos centrais de vários países, especialmente o chinês, para ampliar seus estoques e ter mais ativos tangíveis, vem dando forte sustentação à onda altista. O Banco Popular da China fez compras de ouro pelo 17º mês consecutivo e, segundo dados oficiais, deste mês, o volume total das reservas do país já beira 2.300 toneladas – pouco mais de um quarto das reservas dos EUA. Apenas no ano passado, o BC chinês teria adquirido mais de 200 toneladas. Mesmo como maior produtor mundial, o país é o principal importador, com forte poder de influência no mercado do metal.

Também conhecido como metal amarelo, o ouro tem grande sensibilidade às incertezas geopolíticas mundiais. Depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, o cenário geopolítico ficou mais tensionado e ganhou nova pressão com os eventos no Oriente Médio, em 7 de outubro de 2023, envolvendo Israel, grupos extremistas e o Irã.

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