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Hutis condenam nove homossexuais à morte por crucificação e apedrejamento

Os rebeldes Hutis do Iêmen sentenciaram à morte nove pessoas sob acusação de sodomia, impondo penas que incluem crucificação e apedrejamento, denunciou hoje a organização não-governamental Human Rights Watch (HRW).

Além das sentenças de morte, os Hutis, que controlam uma parte considerável do país, condenaram outros 23 homens a penas de prisão, variando até dez anos, com três destes também sentenciados a flagelação pública.

“A HRW pede aos Hutis que cessem o uso da pena de morte e outras formas de punição cruéis e degradantes, bem como garantam julgamentos justos aos acusados”, declarou a ONG em um comunicado.

O pesquisador da HRW para o Iêmen e Bahrein, Niku Jafarnia, afirmou que “em um flagrante desrespeito ao Estado de direito, os Hutis emitem sentenças de morte e sujeitam os prisioneiros a maus-tratos públicos sem justificação judicial aparente”.

Jafarnia denunciou ainda que os Hutis utilizam “tais medidas cruéis” para “desviar a atenção de sua incapacidade de governar e atender às necessidades básicas da população”.

A HRW analisou as acusações e os vídeos utilizados como provas, constatando que a polícia “não apresentou mandados de prisão” e “revistou e confiscou ilegalmente os telefones dos detidos”.

A lei de processo penal do Iêmen, nos artigos 132 e 172, proíbe detenções e apreensão de bens pela polícia sem ordem judicial, enquanto o artigo 181 veda interrogatórios sem a presença de advogado, destacou a HRW.

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Autor redacao

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