Além de romeiros de Orlândia (SP), 30 pessoas do Distrito Federal também foram lesadas. Juntos, grupos tiveram prejuízo de mais de R$ 1 milhão.
Denunciada por um grupo de peregrinos de Orlândia (SP) por vender pacotes para as celebrações do Jubileu de 2025 em Roma na Itália, e cancelar a viagem alegando crise financeira, a agência de turismo Kairós Peregrinações informou, nesta terça-feira (8), que ‘dívidas impagáveis’ com credores fizeram com que a ação fosse necessária.
Além do grupo de Orlândia, que perdeu R$ 464 mil, um grupo de peregrinos de Taguatinga Sul, no Distrito Federal, também foi lesado pela empresa, que é de Franca (SP). Os romeiros perderam R$ 540 mil.
Juntos, grupos de Orlândia e do Distrito Federal tiveram um prejuízo de mais de R$ 1 milhão.
À EPTV, afiliada da TV Globo, a Kairós informou, por meio de nota, que, por conta da crise que vem enfrentando, um dos credores bloqueou, justamente, os créditos referentes à viagem do Jubileu, programada para o fim do mês, em Roma, na Itália.
“A Kairós seguia suas atividades dedicando o lucro exclusivamente para arcar com seus compromissos, porém, por uma infeliz coincidência, um de nossos credores bloqueou os nossos créditos referentes à viagem do Jubileu de 2025. Infelizmente, compreendemos demasiadamente a dor desses jovens, o que aumenta ainda mais a nossa dor pela situação e o sentimento de culpa. Não somos apenas uma empresa, esse trabalho tem um propósito maior, e compreendemos a força espiritual do Jubileu, bem como sua periodicidade”.
A nota também informa que a crise financeira começou com a pandemia da Covid-19, que “enterrou o turismo, quebrando diversas empresas do ramo e fazendo com que as sobreviventes saíssem com dívidas leoninas para lidar com as promessas não entregues”.
A agência também disse que teve os negócios prejudicados por conta da Guerra de Israel.
“A situação belicosa global igualmente prejudicou nossos negócios, com diversas viagens sendo canceladas por receio da escalada dos conflitos em Israel. Dívidas estas que, inclusive, foram arcadas do próprio bolso dos sócios, e não apenas da empresa”.
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