Termina na próxima quarta-feira, 9, a pausa de 90 dias na implementação de taxas recíprocas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O republicano anunciou na noite de domingo, 6, que os acordos tarifários feitos pelos EUA com diversos países serão divulgados nesta segunda-feira, 7.
Trump disse que países alinhados às “políticas antiamericanas do Brics” – bloco do qual o Brasil faz parte – vão pagar uma tarifa adicional de 10%, sem “exceções a esta regra”.
As exportações do Brasil para os EUA somaram US$ 3,36 bilhões em junho deste ano, um crescimento de 2,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já no acumulado do primeiro semestre de 2025, a alta foi de 4,4%, com soma de US$ 20,02 bilhões.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Os EUA são o segundo parceiro comercial para o qual a economia brasileira mais exporta, atrás apenas da China. Entre os cinco produtos que o Brasil mais enviou para os norte-americanos em junho deste ano, três tiveram queda no número de exportações em comparação com o mesmo mês de 2024. Veja abaixo:
- Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço – US$ 423,93 milhões, com alta de 63,29%
- Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus – US$ 268,95 milhões, com queda de 47,87%
- Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes – US$ 241,90 milhões, com queda de 19,24%
- Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas – US$ 174,39 milhões, com alta de 66,52%
- Celulose – US$ 158,07 milhões, com queda de 13,88%
Já no acumulado do primeiro semestre de 2025, a celulose sai da lista para a entrada do café não torrado entre os produtos mais exportados do Brasil para os EUA.
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