Marcel Rizzo
O acordo entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o técnico Carlo Ancelotti ruiu após o Real Madrid decidir fazer jogo duro para liberar o treinador antes do Mundial de Clubes, que será disputado entre 14 de junho e 13 de julho. A CBF queria o italiano já trabalhando no fim de maio.
O nome da vez agora volta a ser Jorge Jesus, com quem a CBF já manteve contato no início de abril, antes da possibilidade de contratar Ancelotti voltar a crescer. Nesta terça, 29, o Al-Hilal, clube saudita de Jesus, caiu na semifinal da Champions da Ásia. Com poucas chances de ser campeão nacional, e com contrato vencendo em julho, a chance de Jesus sair já é grande.
Emissários da entidade apresentaram a Ancelotti uma proposta de salário mensal de R$ 5 milhões, que o agradou. Já havia conversas sobre a equipe que trabalharia com o treinador no Brasil, ressaltando a necessidade de um profissional brasileiro experiente ao seu lado, provavelmente um ex-jogador da seleção.
Na tarde desta terça-feira, Ancelotti finalmente se sentou para discutir com o Real Madrid sua saída – ele tem contrato até meados de 2026. Ouviu que o Real não o liberaria antes do Mundial de Clubes sem o pagamento da multa rescisória. Ou seja, o italiano teria que pedir demissão e indenizar o clube, o que não fará.
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