Nas Montanhas Ozark, no Arkansas, a quase uma hora da cidade mais próxima, um pequeno grupo de proprietários rurais está construindo um complexo exclusivo do zero. Os candidatos à comunidade são selecionados com entrevista pessoal, verificação de antecedentes criminais, questionário sobre herança ancestral e, às vezes, até mesmo fotos de seus parentes.
Os dois arquitetos da comunidade — um músico com formação clássica, que toca trompa, que transmitiu ao vivo seus próprios vídeos de sexo, e um ex-pianista de jazz já preso, mas não acusado, por tentativa de homicídio no Equador — dizem que precisam confirmar pessoalmente que os candidatos são brancos antes que possam ser recebidos.
“Ver alguém que não se apresenta como branco pode nos levar, entre outras coisas, a não admitir essa pessoa”, disse um dos fundadores, Eric Orwoll, que trabalha como acadêmico platônico no YouTube, mas agora está focado em desenvolver 647 mil m² em Ravenden, Arkansas, em uma comunidade estritamente para pessoas brancas e heterossexuais chamada Return to the Land.
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