Em 2024, a embaixadora britânica Stephanie Al-Qaq contraiu dengue durante uma viagem ao Brasil. O quadro evoluiu rapidamente para hepatite fulminante, uma complicação rara que a levou à insuficiência hepática. Em risco de morte, ela recebeu um transplante de fígado pelo SUS, que salvou sua vida.
Após ser diagnosticada com hepatite fulminante, Al-Qaq entrou na fila de transplantes, onde pacientes com essa condição têm prioridade. Embora o médico tenha sugerido transferi-la para o Reino Unido, a diplomata preferiu seguir com o tratamento no Brasil, destacando a qualidade do atendimento público. Após cinco dias de espera, um fígado compatível foi encontrado, e a cirurgia foi um sucesso.
Referência internacional em transplantes
O caso de Al-Qaq destaca a eficácia do SUS, que em 2024 registrou mais de 30 mil transplantes de órgãos e tecidos, consolidando-se como referência mundial. A embaixadora britânica comparou o SUS ao sistema de saúde do Reino Unido, elogiando a dedicação dos profissionais e a qualidade do atendimento. Ela também ressaltou a importância da doação de órgãos, que garantiu sua segunda chance de vida.
A cooperação entre Brasil e Reino Unido se estende para além de casos individuais. O modelo de agentes comunitários do SUS, utilizado no Brasil, está sendo testado em Londres, com resultados positivos. O SUS continua a ser uma referência mundial, salvando vidas e oferecendo cuidados de saúde essenciais à população.
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