O governo e empresários brasileiros aguardam os anúncios prometidos por Donald Trump para esta quarta-feira, 2 de abril, chamada pelo presidente americano de o “Dia da Libertação”, com tarifas “recíprocas” país por país. Antes da definição das medidas, a expectativa é sobre como elas podem afetar produtos brasileiros exportados aos EUA.
O item de maior impacto nas exportações brasileiras para o parceiro comercial envolve óleo bruto de petróleo, que representa 14,3% da pauta. Os EUA ainda respondem por 12,9% do total exportado pelo Brasil dessa produção.
Um setor que pode sofrer mais com o aumento de tarifas, no entanto, são os produtos semiacabados de ferro ou aço. Apesar de representar 8,8% da pauta completa para os EUA, 76,2% das exportações desses itens pelo Brasil vão para o território americano. No dia 12 de março, tarifa de 25% sobre a exportação de aço e alumínio brasileiros para o mercado americano entrou em vigor, segundo confirmou a Casa Branca.
A lista de produtos mais importantes exportados para os EUA é dominada por commodities (matérias-primas) e outros itens com preços cotados internacionalmente em bolsas de valores. As duas exceções entre os 10 mais vendidos pelo Brasil são aeronaves, na terceira posição, e equipamentos de engenharia e para construção, em oitavo.
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