O Comitê de Política Monetária (Copom) decide nesta quarta (18) a nova taxa de juros básica da economia. Enquanto isso, o mercado se divide sobre se haverá, ou não, uma possível alta da Selic, que hoje já está no maior patamar em 20 anos, em 14,75%.
De um lado, cresce a aposta em juros ainda mais altos, diante de um cenário em que o Banco Central enfrenta uma política fiscal expansionista que joga contra a política monetária. “A inflação corrente até dá sinais de arrefecimento, mas o problema está nas expectativas, que seguem desancoradas, principalmente para 2026″, diz Guilherme Almeida, head de renda fixa da Suno Research.
De outro lado, parte dos gestores acredita que o ciclo de aperto está no fim. “A gente entende que 14,75% são o teto”, diz Rafael Winalda, especialista em Renda Fixa no Inter. Para ele, esse nível de juros já é suficiente para desacelerar a economia e a inflação, que “tende a convergir à meta ao longo do segundo semestre.”
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