Vinícius Valfré – Estadão
renúncia da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) era uma carta que aliados e advogados dela mantinham na manga desde antes da votação no plenário da Câmara que deu sobrevida temporária ao mandato da parlamentar, na madrugada de quinta-feira, 11.
O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), já tinha sido avisado que ela avaliava o momento certo de formalizar a renúncia, que se concretizou no início da tarde deste domingo, 14.
Com a sequência de revezes judiciais, a vida em uma prisão na Itália e o risco de extradição ao Brasil, a estratégia de Zambelli, segundo aliados, foi a de aceitar a derrota e evitar a ampliação de danos.
O plano consiste em, a partir da renúncia, ganhar uma autorização para deixar a cadeia. O segundo passo da estratégia é, com a soltura, conseguir reverter o pedido de extradição ao Brasil.
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