O boxeador mexicano e ex-campeão do peso médio Julio César Chávez Jr. foi preso nos Estados Unidos por permanecer no país de forma irregular. Nesta quinta-feira (3), as autoridades imigratórias afirmaram que ele será deportado para o México, onde enfrenta acusações de envolvimento com o crime organizado.
A prisão ocorreu poucos dias depois de ele perder uma luta para Jake Paul, na Califórnia. Segundo o advogado Michael Goldstein, Chávez foi abordado por vários agentes federais enquanto andava de patinete em frente à casa dele, em Studio City.
Chávez tem uma audiência marcada no tribunal para o dia 7 de junho. Ele é investigado em um caso de porte de arma. Além disso, o boxeador precisa dar informações sobre o andamento de um tratamento contra dependência química.
O Departamento de Segurança Interna informou que agentes do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) detiveram Chávez por permanecer no país após o vencimento do visto de turista em fevereiro de 2024. Ele havia entrado nos EUA em agosto de 2023.
No ano passado, as autoridades classificaram o boxeador como “ameaça significativa à segurança pública”. Segundo o governo, Chávez tem um mandado de prisão aberto no México por envolvimento com o crime organizado e tráfico de armas, munição e explosivos. Ele seria ligado ao cartel de Sinaloa.
O governo Trump informou que Chávez solicitou o “green card” em 2 de abril de 2024, com base no casamento com a cidadã americana Frida Muñoz. Ela é ex-companheira de Édgar Guzmán López, filho falecido de Joaquín “El Chapo” Guzmán, líder do cartel de Sinaloa.
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