O governo dos Estados Unidos aumentou nesta quinta-feira (7) para 50 milhões de dólares (R$ 272 milhões) a recompensa por “informações que levem à prisão” do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que acusa de colaborar com organizações ligadas ao narcotráfico e de ter “estrangulado a democracia”.
“Ele é um dos maiores narcotraficantes do mundo e uma ameaça à nossa segurança nacional”, acusou a procuradora-geral, Pam Bondi, em vídeo publicado em sua conta na rede social X.
“O regime de terror de Maduro continua”, acrescentou sobre o líder chavista, cuja reeleição desde 2018 é considerada fraudulenta por Washington.
“A ‘recompensa’ patética de Pamela Bondi é a cortina de fumaça mais ridícula que já vimos,” respondeu o chanceler da Venezuela, Yván Gil, no aplicativo Telegram.
“Seu show é uma piada, uma distração desesperada de suas próprias misérias. A dignidade de nossa pátria não está à venda. Repudiamos essa operação grosseira de propaganda política,” acrescentou.
Pam acusa o mandatário venezuelano de utilizar “organizações terroristas estrangeiras como o Tren de Aragua, o cartel de Sinaloa e o Cartel dos Soles para introduzir drogas letais e violência” nos Estados Unidos.
Até o momento, a agência antidrogas dos EUA (DEA) “confiscou 30 toneladas de cocaína vinculadas a Maduro e seus cúmplices, com quase sete toneladas relacionadas ao próprio líder chavista”, detalha Pam.
É a “principal fonte de renda” para os cartéis sediados na Venezuela e no México, acrescenta Washington.
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