O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), disse nesta quarta-feira, 29, que as únicas vítimas da megaoperação são os 4 policiais mortos. A declaração foi dada em coletiva de imprensa, logo após a Defensoria Pública do Rio de Janeiro afirmar que há ao menos 132 mortos na ação contra o Comando Vermelho (CV).
“Aquelas foram as verdadeiras quatro vítimas. De vítimas, ontem, só tivemos os quatro policiais”, afirmou o governador.
Logo após a coletiva do governador, a cúpula da segurança pública do Rio de Janeiro se reuniu e divulgou os balanços atualizados. De acordo com o secretário Estadual da Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, até as 13h, o governo contabilizava 119 mortos na operação, sendo 4 policiais.
“Ontem foram 58 neutralizados e, no dia de hoje, somando os corpos que foram encontrados na mata, com mais 61, nós temos 119 mortos, dos quais 115 eram narcoterroristas, e quatro vítimas que eram os nossos policiais. Esses são os números atualizados dos neutralizados que deram entrada no nosso Instituto Médico Legal”, disse Curi.
eja os demais números divulgados pelo governo:
- presos: 113, dos quais 33 são de outros Estados
- Adolescentes apreendidos: 10;
- Armas: 118, sendo 90 fuzis e 26 pistolas e um revolver;
- 14 artefatos explosivos;
- centenas de carregadores – ainda contabilizadas;
- milhares de munições – ainda contabilizadas;
- toneladas de drogas – ainda contabilizadas;
Fila de corpos no Complexo da Penha
A operação foi a mais letal da história do Estado. Moradores do Complexo da Penha, na zona norte carioca, um dos locais onde houve a operação, levaram ao menos 60 corpos para a Praça São Lucas durante a madrugada e o início da manhã desta quarta-feira, 29, após.
O governo defendeu o “sucesso” da ofensiva – que envolveu 2,5 mil policiais, blindados e helicópteros – para avançar sobre um território dominado pelo crime organizado. O CV chegou a usar drones com bombas na reação, o que expôs o poder bélico dos traficantes.
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