O ex-delegado-geral do Estado de São Paulo Ruy Ferraz Fontes, assassinado em Praia Grande nesta segunda-feira, 15, enfrentou o Primeiro Comando da Capital (PCC) durante toda a sua carreira.
Prendeu grandes figuras da facção e era delegado-geral quando Marcola, líder máximo do PCC, foi transferido para uma penitenciária de segurança máxima de Brasília em 2019. Ferraz Fontes era um símbolo da Polícia Civil paulista.
Este novo atentado mostra que o crime está voltando às ações espetaculosas, como eram os ataques nas ruas nos anos 2000. Faz lembrar também a emboscada que matou em março de 2003 o magistrado Antônio José Machado Dias (conhecido como Machadinho), então juiz-corregedor de presídios em Presidente Prudente (SP), a poucas quadras do fórum.
O crime mais recente nesse sentido havia sido em novembro de 2024, quando Antonio Vinicius Gritzbach, o delator do PCC, foi fuzilado pela facção no Aeroporto de Guarulhos. Só que agora é mais grave, por se tratar de uma autoridade. A facção quer mostrar força.
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