No primeiro dia de interrogatórios do núcleo central da tentativa de golpe de Estado, o tenente-coronel e delator Mauro Cid reafirmou que Jair Bolsonaro (PL) pediu alterações na minuta golpista para anular o resultado da eleição de 2022, colocou o general Walter Braga Netto como o elo entre o governo e os golpistas de 8 de Janeiro, e disse que houve pressão para a substituição do comandante do Exército, Freire Gomes, caso ele não aceitasse aderir ao plano de golpe.
Na sessão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal começou pouco depois das 14h e foi encerrada seis horas depois, por volta das 20h. Além de Cid, apenas o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) prestou depoimento.
A sessão de terça-feira começará às 9h, com o almirante Almir Garnier (ex-comandante da Marinha). Por ordem alfabética, ele será sucedido por Anderson Torres(ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno(ex-ministro do GSI), Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira(ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto(ex-ministro da Defesa e Casa Civil).
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