Orlandino é acusado de envolvimento de desvoi de mais de R$ 5 milhões
Uma megaoperação deflagrada pela Polícia Civil do Paraná na manhã desta quarta-feira (3), predeu suspeitos de aplicar golpes eletrônicos e lavar dinheiro com prejuízo de pelo menos R$ 5 milhões a vítimas que tiveram contas bancárias invadidas.
A operação desta quarta cumpriu 189 mandados judiciais, inclusive em Orlândia, sendo 57 de prisão e 132 de busca e apreensão no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Pará, Tocantins e Maranhão
Segundo a Polícia Civil, o núcleo financeiro da quadrilha ficava em Ribeirão Preto (SP), de onde os criminosos chegaram a invadir contas de duas redes de postos de combustíveis do Paraná para desviar o dinheiro.
A investigação apontou que eles utilizavam diferentes métodos para acessar essas contas bancárias e, em seguida, pulverizavam os valores em diversas contas de “laranjas”, dificultando o bloqueio e o rastreamento. O esquema acontecia pelo menos desde 2023.
De acordo com o delegado Emmanoel David, os chefes da quadrilha, considerados os “autores intelectuais” do golpe, foram presos. Além disso, a polícia conseguiu identificar toda a estrutura do grupo.
“Mapeamos a organização, identificamos os líderes e rastreamos o caminho do dinheiro obtido com os golpes. Esse trabalho minucioso foi fundamental para chegarmos a esta fase da operação”, afirmou.
As cidades onde os mandados foram cumpridos:
- Rio Grande do Sul: Gravataí, Viamão, Canoas, São Leopoldo, Porto Alegre, Novo Hamburgo, Parobé, Esteio, Cachoeirinha, Victor Graeff;
- Santa Catarina: Joinville;
- São Paulo: São Paulo, Ribeirão Preto, Sorocaba, Peruíbe, Conchal, Chavantes, Orlândia, Serrana;
- Rio de Janeiro: São Gonçalo, Rio de Janeiro;
- Distrito Federal: Samambaia, Santa Maria;
- Goiás: Planaltina;
- Pará: Marabá;
- Tocantins: Augustinópolis, Araguaína, Palmas;
- Maranhão: Governador Edison Lobão, Imperatriz.
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